Exposição de aquarelas

img_20160320_095720 Na postagem “Férias e como guardar desenhos e pinturas” recebi o comentário:  “Gostaria que me sugerisse como melhor apresentar obras em aquarela em exposição que vou fazer,pois,não serão em quadros e molduras.Obras pequenas e grandes no papel.” de Marta Fernandes.
Também reforçada pelo Aloisio: “Desejo saber como emoldurar as pinturas (coloca-se vidro sobre a tela? são coladas sobre madeira ou eucatex? como fixá-las etc.)”

O que os dois tem em comum, é que executam as suas obras em técnica aquarela, logo são realizadas em papel.
O primeiro cuidado começa na escolha do papel para aquarela, deverá sempre ser de marcas confiáveis preocupadas com a durabilidade da sua obra. As marcas são importadas e encontradas nas papelarias e nos sites do Brasil e fora.  Depois do papel, escolha uma aquarela no minimo amador ou profissional. Evite a estudante ou escolar, pelo nome já diz que é para estudos, e nunca para comercializar.

Chegamos na etapa da Marta Fernandes, vamos mencionar a fixação da obra numa base rígida para expô-la.
O mais usado era o duratex ou eucatex, mas quem tem obras em contato com eles constataram após anos ou décadas manchas proveniente do fundo. Pior ainda em cidades com alto índice de umidade, que repercute em ambientes úmidos, cujas paredes recebem e mantem essa umidade no duratex.

O material usado no lugar o duratex ou eucatex é o isopor pluma (poliestireno expandido ou polietileno, o mesmo das bandejas de frios de supermercado), ou depron, e mais usado é o foam board ou cartão/papel Pluma (é um polietileno revestido por um substrato) são rígidos, porém permite corte caseiro (estiletes). O último é o mais utilizado pelos artistas e arquitetos. O valor é maior do que o eucatex, mas supera no custo x beneficio. Encontrado nas cores: branco, amarelo, vermelho, azul marinho e preto. Outro item na lista da execução é a fita dupla face, tanto para fixação da obra no foam, quanto na parede, com resistência ou aderência de fixação média da obra para com o fundo, e mais forte da obra com a parede. Existe um foam autoadesivo também, isso vai da realidade de cada artista e domínio no manuseio com o mesmo, e tem um custo maior, porém mais prático. (foam board preto autoadesivo 5mm).  Outra opção é a cola spray.
Alerta para essa prática, no sentido de verificar marca de todos os produtos no mercado, para evitar posterior desagrado em manchas futuras proveniente do material usado para fixação. Pesquisar nunca é demais.
Empresas de foam board:
http://www.spumapaper.com.br/
http://www.lojamolducenter.com.br/foam-board

Focando agora nas perguntas do Aloisio, onde as duas ultimas foram respondidas acima, vamos para a primeira.
Ao optar pelo uso de vidro, esse deverá ser vidro anti-reflexo, mas somente usado quando seguir a sequencia tradicional para emoldurar a sua obra. Isso inclui o uso do paspartur ( imagens) para evitar um contato direto com o vidro e possa a obra “respirar”. Outra observação e cuidado será em ter harmonia da obra com paspartur e moldura, seja qual for a situação, uma exposição ou num ambiente. Reavalie e peça ajuda de um profissional, o que é sempre bem vinda (como escolher moldura e mais orientações aqui).

Nesse vídeo passa uma versatilidade do Foam, mas é totalmente diferente do assunto abordado. Destaque foi a criação de um ponto para encaixar o parafuso da parede – 4:31″ no vídeo. Confesso que também achei criativo o artesanato:

Assim termino e espero ter ajudado.
Até o próximo post. Abraços mil com muita arte <3

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